AGU pede para PGR apurar vazamento de ordem de Moraes para Bolsonaro depor

Atualizado em 27 de janeiro de 2022 às 22:08
Foto de Bolsonaro falando em microfone. Ao fundo, bandeira do Brasil.
Presidente deverá depois nesta sexta-feira (28)

A Advocacia-Geral da União pediu a Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que solicite à Procuradoria-Geral da República uma investigação para apurar o vazamento da informação de que o ministro havia informado o prazo até sexta-feira (28) para depoimento do presidente Bolsonaro (PL) na Polícia Federal.

Para a AGU o “ocorrido repercute em constrangimentos” a Bolsonaro porque situação trairia atenção da imprensa e perguntas sobre maiores detalhes do acontecimento. O órgão ainda disse que “o vazamento da data limite de oitiva” é acontecimento com “potencial de repercussão negativa em face da reputação do agente político, de sua imagem, ou seja, em esfera extrajurídica, sendo possível até mesmo cogitar efeitos deletérios na dimensão de seus direitos de cidadania”.

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Bolsonaro tenta se esquivar da PF

A AGU utilizou o argumento do presidente, que em dezembro de 2021 pediu 60 dias de prazo, mas hoje comunicou ao STF que não gostaria mais de prestar depoimento.

Decisão de Moraes exige que Bolsonaro vá depor presencialmente no prédio da Polícia Federal na próxima sexta (28). O depoimento é uma das últimas exigências burocráticas par a sua conclusão, que avalia um vazamento de dados sigilosos da PF após um ataque hacker no Tribunal Superior Eleitoral.

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