Decisão sobre transferência de Lula no STF pode ser de Fachin, que ganha chance de provar que não é mascote da Lava Jato

Atualizado em 7 de agosto de 2019 às 16:22
Fachin

A petição contra a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o presídio de São Paulo aguarda apreciação no Supremo Tribunal Federal.

Embora os advogados tenham encaminhado o pedido a Gilmar Mendes, ele pode ser julgado pelo relator da Lava Jato na corte, Edson Fachin.

Na manhã desta quarta, dia 7, a juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, inventada por Sergio Moro, autorizou a transferência.

Um colega dela, nomeado por Sergio Moro em Brasília, mandou Lula para Tremembé 2, no Vale do Paraíba, conhecido por abrigar autores de crimes hediondos, como Nardoni e os irmãos Cravinhos.

A decisão atende a um pedido da PF em Curitiba, que alegou inadequação da cela de estado maior. Manifestações da Vigília Lula Livre foram citadas.

É vingança. Não tem nada a ver com Justiça.

Chega.

É humilhação. Um presente para Doria, que está tripudiando sobre o fato de maneira indigna, como é de seu feitio.

É risco de vida para Lula, também. O que garante que uma rebelião provocada não realize o sonho do Brasil fascista?

Chega.

“Afinal, se o Paciente foi encarcerado (em inconstitucional execução provisória da pena) com base em decisão proferida em processo injusto, instruído e julgado por juiz suspeito, sua transferência neste momento — na pendência do julgamento deste habeas corpus — para um estabelecimento penitenciário comum é manifestamente descabida e ilegal”, afirma a defesa.

Edson Fachin é que aquele que foi saudado por Deltan Dallagnol com “Aha, uhu, o Fachin é nosso” dirigido a Moro. 

Ele tem uma chance de ouro de mostrar que Dallagnol e companhia estavam errados.

Ou de se mostrar, mais uma vez, mascote da República de Curitiba.

Chega.