Carlos Alberto Decotelli não vale um ovo frito, sabemos. Seu Lattes virou pó em semanas.
Mas a Fundação Getúlio Vargas mentiu, rifou e o entregou aos leões.
A nota emitida pela instituição dando conta de que ele nunca foi professor é uma fraude.
Decotelli, alegou-se, “atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação. Da mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa financiada pela instituição.”
O DCM fez uma pesquisa e há dezenas de menções a Decotelli como professor. Ele mesmo mando uma placa de homenagem à revista Época, reproduzida aqui.
Segundo Decotelli, Bolsonarou usou esse caso como argumento para demiti-lo.
Ele estava na FGV há décadas. Quem dá “cursos de educação continuada” é professor — terceirizado ou não.
A tecnicalidade é uma tentativa de tirar o corpo fora e não explicar como o sujeito tinha prestígio na casa.
No 5º Fórum de Educação Executiva, em março, ele foi definido como “oordenador do MBA em Bancos e Instituições Financeiras da FGV, professor Carlos Alberto Decotelli da Silva”.
Falou sobre ‘Geopolítica Financeira na Economia 5.0’”.
Em junho, o webinar “Economia e comportamento: o novo normal” iria apresentar “um time de especialistas” que “analisará como o surgimento do novo coronavírus impacta diferentes segmentos da economia”.
Veja abaixo um pouco sobre cada tema que os nossos professores desenvolverão:
Carlos Alberto Decotelli – A Economia e a Relação Risco/ Retorno nos Mercados Financeiro e de Capitais
A intensa volatilidade nos ativos de renda fixa e renda variável criou novos alertas para o ajuste das carteiras de investimentos alinhadas às métricas de tolerância a perdas e aversão a risco, adequadas ao perfil do investidor, no curto, médio e longo prazos.