Defesa cínica do golpe em Dilma pelo PSDB mostra impossibilidade de conciliação e de “frente ampla” contra Bolsonaro

Atualizado em 25 de janeiro de 2021 às 8:50
Imparcialidade em pessoa

A defesa cínica que o PSDB faz do golpe mostra a impossibilidade, no momento, de uma frente ampla contra Bolsonaro com a direita.

“Quem chama o Impeachment de Dilma de Golpe ataca a Democracia no Brasil, o Congresso e o STF. É um discurso extremista”, registra o partido em sua conta no Twitter.

Entre as inúmeras respostas, o professor Silvio Almeida lembrou que o partido ajudou “a pavimentar o caminho para a desgraça pela qual passamos hoje”.

Não há conciliação possível com um bando que ainda tem em seus quadros o delinquente Aécio Neves, o playboy que não aceitou a derrota em 2014 e nos atirou no desfiladeiro da instabilidade do qual surgiria Bolsonaro.

Até Míriam Leitão já cometeu sincericídio, como definiu Dilma, admitindo que o impeachment da petista “pareceria injusto” diante do atual descalabro.

Os tucanos não fizeram mea culpa e não estão interessados em fazer.

Doria chama Lula e Dilma em evento com ex-presidentes em torno da vacina para faturar em cima das mortes. Não é para construir pontes.

O espírito de Aécio, o amigo de Zezé Perrella, segue vivo e forte, o ódio à democracia e a apologia do vale-tudo estão na alma dos derrotados.