
A defesa do professor da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo) Alysson Mascaro afirma que não teve acesso às acusações de assédio sexual feitas por alunos e ex-alunos. A advogada Fabiana Marques, que defende o docente, relata que teve que entrar com um mandado de segurança para conseguir informações.
“Por hora, não tivemos acesso a qualquer das denúncias que possam estar sendo feitas dentro da USP nesse procedimento preliminar que está aberto”, afirmou ao portal UOL. A USP nega que a defesa do professor tenha pedido acesso às acusações.
A advogada afirma que não conseguiu planejar a defesa do professor por falta de informação. “Não é dado a ele a abertura de nada, mas, mesmo assim, ele já está sendo prejudicado de uma maneira absurda, porque já teve o afastamento dele decretado preventivamente”, prossegue.

A USP abriu um procedimento disciplinar contra Mascaro após receber denúncias de alunos e ex-alunos do professor. O site Intercept Brasil divulgou as acusações dos estudantes e diz que os episódios teriam ocorrido entre 2006 e o início de 2024.
Fabiana diz que espera acesso às informações para que ela possa se defender das acusações. “Esperamos minimamente que a ampla defesa seja respeitada para que ele possa se defender de algo concreto. E não simplesmente de matérias que estão sendo veiculadas e colocadas na mídia”, acrescenta.
A USP afastou o professor por 60 dias e afirmou que a decisão se dá para “garantir a apuração” das denúncias.
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