Defesa diz que Jair Renan não retirou joias do acervo da Presidência: ‘Pegou camisetas de futebol’

Atualizado em 24 de agosto de 2023 às 14:42
Jair Renan Bolsonaro. Foto: Reprodução

O advogado Admar Gonzaga, que representa Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), negou que o jovem tenha pegado joias do acervo da presidência da República. Ele alega que foram retirados apenas “artesanatos sem valor” e “camisetas de futebol”.

“Mentira [sobre as joias]. [Ele pegou] camisetas de futebol e um ou dois quadros com o busto do pai. Artesanato sem valor algum”, declarou ao jornal O Tempo.

A afirmação foi feita em resposta à uma notícia veiculada pelo g1, de que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura os atos do 8 de janeiro está empenhada em analisar uma suposta conexão entre Renan e a remoção de itens do acervo presidencial.

Integrantes da comissão conseguiram obter acesso a um e-mail que menciona o nome “Renan”, inserido em um contexto de retirada de presentes presentes do acervo. A suspeita é que ele também tenha participado do esquema.

Na manhã desta quinta-feira (24), Renan foi alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Os agentes buscam provas para investigação contra um grupo criminoso suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Segundo o g1, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, conversou com o delegado-geral da PC-DF sobre o possível compartilhamento de provas coletadas em investigações que citam ou envolvem diretamente Renan.

A PF e a PC-DF, portanto, devem trocar informações sobre as investigações, já que uma apuração pode ajudar a complementar a outra. A cooperação entre as polícias vai depender agora de um pedido e autorização dos juízos competentes.

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clique neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link