O advogado Admar Gonzaga, que representa Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), negou que o jovem tenha pegado joias do acervo da presidência da República. Ele alega que foram retirados apenas “artesanatos sem valor” e “camisetas de futebol”.
“Mentira [sobre as joias]. [Ele pegou] camisetas de futebol e um ou dois quadros com o busto do pai. Artesanato sem valor algum”, declarou ao jornal O Tempo.
A afirmação foi feita em resposta à uma notícia veiculada pelo g1, de que a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura os atos do 8 de janeiro está empenhada em analisar uma suposta conexão entre Renan e a remoção de itens do acervo presidencial.
Integrantes da comissão conseguiram obter acesso a um e-mail que menciona o nome “Renan”, inserido em um contexto de retirada de presentes presentes do acervo. A suspeita é que ele também tenha participado do esquema.
Na manhã desta quinta-feira (24), Renan foi alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF). Os agentes buscam provas para investigação contra um grupo criminoso suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Segundo o g1, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, conversou com o delegado-geral da PC-DF sobre o possível compartilhamento de provas coletadas em investigações que citam ou envolvem diretamente Renan.
A PF e a PC-DF, portanto, devem trocar informações sobre as investigações, já que uma apuração pode ajudar a complementar a outra. A cooperação entre as polícias vai depender agora de um pedido e autorização dos juízos competentes.
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