O Ministério da Defesa recusou-se a disponibilizar aeronaves para transportar uma comitiva de ministros até a Terra Indígena Yanomami, conforme afirmam fontes do governo, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.
Marina Silva (Meio Ambiente), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Silvio Almeida (Direitos Humanos) viajaram a Auaris, em Roraima, no dia 10 deste mês para acompanhar a crise humanitária na região.
Os organizadores da operação, junto à Base Aérea de Brasília, foram informados de que não receberiam suporte da Defesa, com a justificativa de que as aeronaves disponíveis não tinham autonomia de voo para chegar a Auaris.
A Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e a Secretaria de Saúde Indígena tiveram que buscar alternativas através de contratos existentes para transportar a comitiva de 27 pessoas até a Terra Indígena Yanomami, obtendo três aeronaves Caravan.
Essa recusa por parte do Ministério da Defesa causou estranheza, mas não surpreendeu lideranças e autoridades que enfrentam a crise dos yanomamis há meses. Segundo membros do governo, a percepção é de que os militares na região estão “aquartelados”, deixando de realizar ações de rotina e vigilância na área ameaçada pelo garimpo.
Apesar do desconforto gerado pela falta de cooperação da Defesa, alguns setores do governo orientam os auxiliares a focarem na criação de soluções e logística própria, como ocorreu na viagem a Auaris.
O Ministério da Defesa não comentou a recusa de empréstimo das aeronaves, mas destacou que o esforço aéreo dos militares no combate ao garimpo ilegal totalizou 7.400 horas de voo desde o início da força-tarefa em janeiro de 2023.
“Desde o início da força-tarefa do governo federal, em janeiro de 2023, o apoio logístico das Forças Armadas em auxílio aos Yanomami resultou na distribuição de cerca de 766 toneladas de alimentos e materiais transportados, o que ultrapassou a marca de 36,6 mil cestas de alimentos distribuídas”, disse a pasta, em nota.
“Além disso, foram realizados 3.029 atendimentos médicos e 205 evacuações aeromédicas. Já nas ações de combate ao garimpo ilegal, os militares detiveram 165 suspeitos, entregues aos órgãos de segurança pública. Para as ações foram empregados, aproximadamente, 1.400 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”.
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