Delegada afirma que motorista de carro alegórico que matou criança no Rio estava mentindo

Atualizado em 22 de abril de 2022 às 22:18
Foto da região do Sambódromo com policial ao lado.
Menina foi arrastada pelo carro alegórico na região do Sambódromo da Marquês da Sapucaí. Foto: JOAO GABRIEL ALVES/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Maria Aparecida Mallet, delegada titular da 6° DP (Cidade Nova), disse nesta sexta-feira (22) que imagens de uma câmera de segurança da rua onde houve o acidente que resultou na morte da menina Raquel Antunes, mostram que havia várias crianças em volta da alegoria.

Para a delegada, a gravação mostra uma situação diferente da que foi relatada pelo condutor do carro alegórico, segundo a TV Globo. Ele afirmou que viu as crianças em cima do carro, deu a partida e seguiu com o reboque da alegoria.

Até o momento, o caso vem sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A delegacia pediu a apreensão do carro alegórico e está à disposição de novas perícias complementares de profissionais do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE).

Escolas do Antigo Grupo de Acesso não pediram a vistoria para duas alegorias

Por três vezes, houve a tentativa de notificar a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj) para notificar que nenhuma das escolas do antigo Grupo de Acesso pediram a vistoria para as alegorias.

A menina de 11 anos sofreu um acidente no carro alegórico da escola Em Cima da Hora e morreu no início desta sexta-feira (22). Ela havia passado por uma cirurgia de oito horas no Hospital Souza Aguiar, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.

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