Demência pugilística, mulher advogada e vítima de golpe: a vida de Maguila

Atualizado em 24 de outubro de 2024 às 19:08
O ex-lutador, Maguila. Imagem: reprodução.

Nos últimos anos de sua vida, o boxeador Maguila recebeu cuidados intensivos de sua esposa, Irani Pinheiro. Casados desde 1983, eles tiveram um filho, Adilson Rodrigues Júnior, conhecido como Júnior Ahzura, que é ativista antirracista e contra a gordofobia.

O ex-lutador morreu nesta quarta-feira (24), em decorrência de demência pugilística, consequência das pancadas na cabeça que sofreu ao longo dos 17 anos de carreira.

Irani foi fundamental na vida de Maguila, escolhendo suas roupas e apoiando-o durante os sintomas de encefalopatia traumática crônica.

Em uma entrevista à revista Veja em 2020, ela revelou que se formou em Direito para proteger o marido de problemas contratuais no fim de sua carreira no boxe. Hoje, mantém um escritório na Avenida Paulista.

A preocupação de Irani com a carreira de Maguila era justificada. O ex-pugilista frequentemente expressava que não conseguiu acumular riqueza com o esporte. Após uma luta famosa contra Holyfield, ele ficou com apenas US$ 5 mil de um faturamento estimado em US$ 150 mil, alegando ter sido enganado por empresários.

Antes de Irani, Maguila foi casado e teve dois filhos. O mais velho, Denilson, conhecido como Maguilinha, tentou carreira no boxe, mas não obteve sucesso. O segundo filho, Edmilson, atualmente tem 45 anos.

O seu nome de registro é José Adilson Rodrigues dos Santos, mas o apelido “Maguila” surgiu de sua semelhança física com “Magilla Gorilla”, personagem de um desenho animado.

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