
A possível indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal está deixando em polvorosa a extrema-direita oficial e a envergonhada.
Na GloboNews, o sociólogo Demétrio Magnoli fez um ataque tresloucado ao ministro da Justiça. Magnoli, um sujeito orgulhoso de sua burrice, chamou a ideia de “avacalhação”.
“Flávio Dino um dia foi juiz, é parte da biografia oculta dele. Ele é um político. Sei que está fora de moda falar em lei, Constituição e tal, mas a Constituição fala que o requisito para indicação de um ministro do Supremo é ‘notável saber jurídico’, e Flávio Dino não tem isso. Pode ter outras qualidades, mas ele é um político”, falou.
Esse amontoado de falsificações grosseiras é tolerado na emissora, que não faz errata sobre desinformação. Para ficar em dois exemplos recentes de políticos que viraram juízes do STF, há os casos de Nelson Jobim e de Francisco Rezek.
Dino foi juiz federal da 1ª Região de 1994 até 2006 e tem uma carreira sólida no Direito. Onde isso é “biografia oculta”? Magnoli não tem a menor noção do que significa “notório saber jurídico”, mas poderia debater com Moro sobre notória ignorância geral.
Ele abraço o deputado federal bolsonarista General Girão (PL-RN), que registrou um boletim de ocorrência contra Dino por agressão.
De acordo com a história rocambólica que contou, Girão estava no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, aguardando a esposa na noite de quinta-feira (14), quando viu Dino e fez um gesto de “negação” com a cabeça.
O Demétrio não sabe absolutamente nada. “Um dia ele foi juiz”, diz sobre Dino que foi magistrado por mais de 12 anos, é mestre e professor universitário… “Nunca teve político no STF”, ah Demétrio, vai estudar um pouco se realmente quer falar sobre Supremo…. https://t.co/9YAcI8GQq2
— Marcelo Semer (@marcelo_semer) September 20, 2023
“O ministro olhou para mim, se dirigiu a mim e veio fazer uma abordagem perguntando se eu estava falando com ele. Eu disse: ‘Ministro, eu não estou falando com o senhor, não’. Eu fiz um gesto de desaprovação pelo trabalho de vossa excelência como ministro”, relatou.
“Aí ele toca duas vezes no meu peito e disse em termos mais ou menos assim: ‘O senhor deve se cuidar’, e virou as costas e saiu. Quando ele disse e tocou no meu peito, eu disse para não tocar em mim. Ele saiu me chamando de moleque”.
O general alega que os seguranças do aeroporto acompanharam e intermediaram a situação, mas não teriam se manifestado por “medo de retaliação”. Fez um boletim de ocorrência, mas não tem imagens porque, segundo o militar, aquele setor do aeroporto onde teria ocorrido o quiproquó não tem câmeras. Então tá então.
O pânico de Flávio Dino uniu dois irmãos separados no nascimento. É bonito, de certa forma. Demétrio e Girão se merecem.