Depois das revelações de Greenwald, jornalismo brasileiro deveria estar de luto. Por Mário Rocha

Atualizado em 11 de junho de 2019 às 6:24

 

O jornalismo brasileiro deveria estar de luto. No mínimo, ruborizado, com vergonha de ir comprar pão na padaria. Precisou que um jornalista gringo revelasse o que há muito se desconfiava, mas que a imprensa tradicional brasileira sempre se negou a investigar, ou seja, que a Lava-Jato é uma farsa e que Sergio Moro é um farsante.

Mas não haverá autocrítica por parte dessa mídia.

A hipocrisia e a boçalidade fazem parte do modus operandi dela.

Pra não citar a desonestidade na manipulação de corações e mentes. Glenn Greenwald não revela apenas a farsa supra citada. Revela também, de modo subliminar, o provincianismo da tradicional imprensa brasileira representada pelas famiglias Marinho, Frias, Mesquita, Civita e seus sabujos empedernidos das redações dos veículos de onde saem as “notícias” e as análises dos “especialistas”.

O jornalismo praticado pelas grandes corporações da imprensa brasileira, com raras e honrosas e até heróicas exceções, é uma vergonha nacional.

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Mário Rocha é jornalista.