O deputado bolsonarista Anderson Moraes (PL-RJ) apresentou na Alerj um projeto para “estabelecer o Programa Guardião da Segurança Pública no Estado do Rio”.
A ideia do parlamentar é promover formação de grupos compostos por “indivíduos praticantes de artes marciais ou ex-profissionais da segurança pública ou privada” com o intuito de apoiar as operações policiais “em áreas com elevados índices de roubos e furtos”.
Além disso, Anderson propõe a remuneração aos “guardiões de rua” por cada prisão realizada.
Essa legislação surge em meio aos recentes episódios em que grupos autodenominados “justiceiros” têm ganhado destaque na internet, promovendo ações de repressão a pessoas “suspeitas” nas ruas da Zona Sul do Rio de Janeiro, especialmente em Copacabana.
No último final de semana, como amplamente noticiado, diversos casos de roubos e furtos foram registrados no bairro.
A proposta também estabelece que “os guardiões devem passar por capacitação oferecida pelos órgãos de segurança pública e devem dispor dos equipamentos necessários para a imobilização de criminosos e comunicação imediata com as delegacias de polícia”.
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