
Neste sábado (19), durante o encontro com movimentos sociais e militâncias no Iscte (Instituto Universitário de Lisboa), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que derrotou Bolsonaro nas urnas, mas que o radicalismo ainda está vivo.
“A democracia é tão grande que temos até um grupo de bolsonaristas gritando. A democracia não é um pacto de silêncio, ela é um movimento”, disse. “A gente derrotou o Bolsonaro nas eleições, mas o radicalismo, ignorância e bolsonaristas ainda estão vivos e precisamos derrotá-los. E vamos derrotá-los sem usar os métodos que eles usaram contra nós. Não queremos perseguição, violência, queremos um país em paz”.
O petista também ressaltou sobre as mentiras inventadas em redes sociais, algo que, segundo ele, “começou com Donald Trump nos Estados Unidos” e teve força também no Brasil: “Vocês não têm noção da fábrica de mentiras, e as pessoas acreditavam”.
Ele também falou sobre a polarização política e a necessidade de haver diálogo: “Se a pessoa fosse disposta a ter um argumento e aceitar um argumento, isso faz parte da democracia. Perdi três eleições e cada eleição que perdia, voltava para casa e me preparava para outra”.
Lula ainda destacou a necessidade de criar um governo “mais plural”. “Temos que ter um governo com mais gente da sociedade, de outros partidos, gente que não tem nenhum partido”. Sabemos que temos que ter responsabilidade fiscal, mas podemos gastar com alguma coisa que tenha rentabilidade e faça o país crescer”, disse.
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