Desembargadora que mentiu sobre Marielle já foi presa por confusão em salão de beleza com um PM

Atualizado em 23 de março de 2018 às 9:00
Marília Castro Neves, desembargadora do TJ-RJ

A desembargadora que difamou Marielle Franco já causava desde os tempos em que era promotora no Rio de Janeiro.

Há mais de 30 anos que Marília de Castro Neves Vieira é notícia.

O Jornal do Brasil publicou matéria em 1986 sobre uma confusão entre ela e um capitão da PM.

Todos acabaram na delegacia e o policial levou a pior.

Tudo aconteceu porque Marília, à época promotora de justiça em Maricá, cidade do litoral fluminense, precisava ir ao salão de beleza. Como estava com pressa, parou o carro, um Chevette, em local proibido, e acabou multada por um guarda de trânsito, que mandou que ela retirasse o veículo do local.

Revoltada, recusou a ordem, xingou o guarda e voltou para o salão pois “tinha mais o que fazer”.

O PM então chamou um superior seu, o capitão Orlando Raffi Grieco, que algemou e colocou Marília no camburão a fim de levá-la à delegacia.

Chegando lá, Marília identificou-se como promotora, alegou que foi agredida e detida injustamente e quem levou a pior foi o capitão, que foi processado e só conseguiu ser absolvido quase dois anos depois.