Desespero começa a bater na campanha de Bolsonaro. Por Luis Felipe Miguel

Atualizado em 26 de outubro de 2022 às 15:11
Jair Bolsonaro

Por Luis Felipe Miguel

Na campanha de Bolsonaro, segundo as informações disponíveis, já está aberta a temporada de caça aos responsáveis pelo fracasso.

A eleição ainda não acabou e precisamos nos preparar para a onda final de baixaria, mentira e falsificação que vem por aí. Parece que contrataram o disparo de 2 bilhões – sim, é com B mesmo – de mensagens de zap para esses últimos dias.
Temos que estar nas ruas e atentos às redes, para reagir com presteza.
Mas Bolsonaro está na defensiva há tempo. Teve o “pintou um clima”, que grudou nele a suspeita de ser pedófilo. Vazou o projeto de parar de reajustar as aposentadorias e o salário mínimo. Vazou o projeto de extinguir as deduções do imposto de renda relativas a educação e saúde. O circo do terrorista Roberto Jefferson pegou mal.
Com a esquerda um pouco mais articulada nas redes, tudo isto está causando bastante dor de cabeça para Jair.
De São Paulo também vêm más notícias, com Haddad encostando em Tarcísio – que se embananou com a fraude de Paraisópolis.
Todas as pesquisas de institutos confiáveis mostram a liderança de Lula estável ou mesmo com tendência de ampliação. As pesquisas internas do comitê de Bolsonaro confirmam.
E a cereja do bolo é o Janones ameaçando divulgar os segredos do celular de Gustavo Bebiano – o ex-assessor de Bolsonaro que, logo depois de romper com ele, morreu de forma suspeita.

Faltam quatro dias. Nós estamos tensos. Mas, neles, está batendo o desespero.