Desespero toma conta de Marina e Alckmin com subida de Haddad. Por Fernando Brito

Atualizado em 11 de setembro de 2018 às 14:22
Fernando Haddad com o povo. Foto: Ricardo Stuckert

Publicado originalmente no Tijolaço

POR FERNANDO BRITO

Geraldo Alckmin surtou.

Está testando “apelos” para que Álvaro Dias e João Amoêdo abandonem suas candidaturas para apoiá-lo e “evitar a volta do PT ao poder”.

Disse que Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) são “adoradores do Lula”.

E que Jair Bolsonaro “sempre votou juntinho com o PT”, embora os números mostrem que o ex-capitão sempre votou, tal como o PSDB, “juntinho com o Temer”.

Também hoje, depois do Datafolha, Marina – aque Alckmin diz ser “adoradora do ex-presidente – disse que considera “Lula um corrupto”. Por que diz isso, se ele a colocou para cuidar de uma área tão sensível quanto o meio ambiente, com suas licenças tão cobiçadas por empresas?

Sobrou até para Ciro Gomes  voltar a afirmar que foi convidado para ser foi convidado para ser vice de Lula e virar candidato a presidente do PT, retomando a sua antiga e fracassada de buscar votos no antipetismo.

Só que o cocho do antipetismo feroz tem limite e Jair Bolsonaro, mesmo sem crescer, já se adonou de boa parte dele.

Nenhum deles, entretanto, conta em crescer mais do que uns míseros pontinhos, para ver se com entre 15 e 20% dos votos tira o bilhete para concorrer com Bolsonaro.

E, para isso, precisam do antilulismo, porque está ficando evidente que o lulismo vai para Haddad.

E o Haddad?

O Haddad é Lula.