Bolsonaro e a família compraram 107 imóveis em duas décadas. Desses, 51 foram adquiridos com dinheiro vivo. Está na série de reportagens de Juliana Dal Piva, quando a jornalista, hoje no ICL, trabalhava no UOL.
A família Bolsonaro nunca desmentiu uma linha das reportagens, por entender que fez tudo certo e em nome de Deus.
Valdemar Costa Neto já confessou que paga tudo com dinheiro vivo. O dono do PL também é muito religioso. O pastor Sóstenes Cavalcante tinha R$ 430 mil em casa, que seria da venda de um imóvel pago com dinheiro vivo.
Aécio Neves recebia, através de um primo, malas de dinheiro vivo. Geddel Vieira Lima tinha R$ 51 milhões num apartamento alugado só para guardar dinheiro em Salvador. Ambos falam muito em Deus e Jesus Cristo.
Flávio Bolsonaro tem 16 imóveis comprados parcialmente com dinheiro vivo, conforme reportagens da mesma Juliana Dal Piva. Sua loja de chocolates no Rio era recordista de pagamento em dinheiro vivo.
Direita e extrema direita adoram dinheiro vivo. É sobra de campanha ou é achaque e, agora, nos últimos anos, é rachadinha de emenda.
Como Sóstenes Cavalcante, o líder da extrema direita na Câmara, é pastor, ele poderia estar protegendo o dízimo de fiéis Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Outros pastores, por toda parte, podem estar fazendo o mesmo. Deus deve saber o que faz, ao permitir que, ao invés de estar nos bancos, essa dinheirama esteja nas casas dos pastores. O diabo olha de longe.
ESCOLHAS
Silas Malafaia não quer saber de Flávio como candidato, porque o nome forte, diz ele, é Tarcísio. Já Ciro Nogueira prefere Flávio. Michelle não prefere nenhum deles.
CONVERSADOR
Tarcísio de Freitas, que chamou Alexandre de Moraes de tirano e ditador, está nos jornais de novo como interlocutor da extrema direita junto ao Supremo.
Tarcísio quer Bolsonaro em prisão domiciliar, mas até agora não pediu autorização para visitar seu líder.
NOMES
Os jornais americanos estão enlouquecidos com as milhões de páginas de documentos do caso Epstein liberadas hoje pelo Departamento de Justiça.
Entre os nomes que surgem, das relações de celebridades com o explorador de mulheres, está Woody Allen.
Também aparecem Ehud Barak, ex -primeiro-ministro de Israel; o linguista e pensador de esquerda Noam Chomsky; David Brooks colunista do The New York Times; Jeff Bezos, da Amazon; Elon Musk e Bill Gates.
O mais prático seria publicar a lista de quem não aparece em encontros com o sujeito.