Nos primeiros três meses de 2024, 46 militares pediram demissão das Forças Armadas, conforme publicações no Diário Oficial, sendo 21 oficiais do Exército Brasileiro e 25 da Força Aérea.
Entre os oficiais que solicitaram desligamento, estão tenentes, capitães e até mesmo dois majores, muitos deles formados por academias renomadas como a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e o Instituto Militar de Engenharia (IME).
As razões citadas para as demissões abrangem desde insatisfações com a remuneração até críticas aos métodos de gestão e progressão de carreira dentro das Forças Armadas. Oficiais apontam baixos salários e um sistema de avaliação de desempenho considerado ultrapassado e subjetivo como fatores que contribuem para o descontentamento.
Reclamações sobre a existência de uma “hereditariedade” nas Forças Armadas, na qual familiares de oficiais de alta patente teriam vantagens no acesso a posições e cargos de destaque, também são levantadas.
Além disso, desafios específicos enfrentados pelo setor médico, como uma elevada carga de trabalho e interferências dos comandos nas decisões médicas, têm contribuído para as saídas.
A maioria dos oficiais que solicitaram demissão são jovens com potencial para uma longa trajetória militar, sugerindo que as razões para as saídas vão além de questões pontuais, envolvendo considerações sobre valores e práticas institucionais.
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