Dilma, o recorde de impopularidade de Temer e os cúmplices do golpe vagabundo. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 10 de junho de 2018 às 11:13
Noblat em sua festa de 50 anos de carreira com o amigo Temer

E a Dilma, hem?

Michel Temer superou o próprio recorde e é o presidente mais impopular da história, segundo o novo Datafolha.

82% dos entrevistados avaliam seu governo como ruim ou péssimo, 12 pontos a mais que na pesquisa anterior.

Em setembro do ano passado, o índice era de 73%.

Em abril, um breve instante de esperança, 70%.

Apenas 3% consideram a gestão Temer boa ou ótima e 14% a avaliam como regular.

A reprovação atual supera em 11 pontos a pior avaliação de Dilma registrada pelo instituto, que chegou a 71% em agosto de 2015.

O sujeito vai mal no Nordeste, onde 87% o acham uma tragédia. Nas regiões sul e sudeste do país, o percentual é de 80%.

Em maio, uma pesquisa quantitativa realizada pelo Instituto da Democracia e da Democratização da Comunicação, braço do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INTC), constatou que metade da população acha que Dilma sofreu um golpe.

O julgamento da História foi mais breve do que esperavam Michel e seus cúmplices, incluída aí, obviamente, a imprensa — como esquecer do Roda Viva com Noblat, Cantanhêde e outros sicofantas saudando o vagabundo?

A narrativa do impeachment pegou. Os paneleiros viraram manifestoches. A dancinha do impeachment é um constrangimento.

Cunha está preso. Nardes, o ministro relator das pedalas no TCU, pode ir em cana. Kataguiris são kataguiris.

O STF é um vexame diário.

O Brasil voltou vinte anos em vinte. 

Lula lidera toda e qualquer sondagem eleitoral.

Qualquer incompetência de Dilma foi obliterada pelo que a quadrilha que a sucedeu faz.

Michel é o cadáver mais vistoso de um mundo morto, em cujas ruas Dilma anda de bicicleta.