Diplomatas, calados frente a um chefe que acredita na Terra plana, merecem um escrivão de polícia

Atualizado em 11 de julho de 2019 às 20:35
Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro, Ernesto Araújo e Eduardo Bolsonaro

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POR MOISÉS MENDES

O filho de Bolsonaro pode ser embaixador nos Estados Unidos.

É a manchete do fim da tarde. O sujeito não sabe escrever em português, mas o pai diz que ele sabe inglês e é amigo de Trump.

O Itamaraty merece. Os diplomatas brasileiros, calados diante de um chefe da diplomacia que acredita na Terra plana, também merecem que Eduardo Bolsonaro mande neles.

Um ex-escrivão da Polícia Federal na principal embaixada brasileira.

Imaginem se fosse na Venezuela, ou na Coreia do Norte, ou no Iraque.

O filho do presidente, de uma família que convive com milicianos, fazendo parte da elite da diplomacia mundial.

Será que os Bolsonaros chegarão ao ponto de aparelhar até o Itamaraty?