A Câmara Municipal de São Paulo tem maioria de direita após o primeiro turno das eleições municipais deste ano e passou por uma renovação nessa disputa. Mais de um terço dos 55 vereadores eleitos são novos na Casa, que ganhou mais mulheres e pessoas pardas.
Entre os 55 vereadores eleitos para a Câmara da capital paulista, 20 são novos no legislativo. Lucas Pavanato (PL), Ana Carolina Oliveira (Podemos), Dr. Murillo Lima (PP), Sargento Nantes (PP) e Amanda Paschoal (PSOL) foram os cinco mais votados e são novatos na Casa.
Pavanato é bolsonarista e tem forte presença nas redes sociais, enquanto Nantes é policial militar há 20 anos e apoiou o ex-coach Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno. Ana Carolina é mãe de Isabela Nardoni, criança assassinada pelo pai, Alexandre Nardoni em 2008.
Murillo Lima é veterinário e irmão mais novo do deputado federal Bruno Lima (PP-SP), que também defende pautas pelos animais. Amanda Paschoal foi assessora da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e é apadrinhada por ela.
Mulheres passaram de 13 para 20 assentos na Câmara, sendo 40% delas de partidos de direita, 35% de esquerda e 25% de centro. O número de brancos na casa caiu de 41 para 38, enquanto o de vereadores que se declaram pardos saltou de 5 para 10.
As maiores bancadas do legislativo paulistano são do PT (8 vereadores) e MDB, União e PL, (empatados em segundo lugar, com 7 cada). No total, há 18 cadeiras para partidos identificados com a esquerda, que ganharam um representante a mais nessas eleições, e 37 de siglas mais próximas do centro e da direita.
Ricardo Nunes (MDB), que disputa a reeleição, é apoiado por 67% dos partidos que compõem a Câmara, enquanto Guilherme Boulos (PSOL), seu rival no segundo turno, seria aliado de 32% dos vereadores.
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