Dirigente do PT sai em defesa do presidente e diz que Cappelli era “antipetista e anti-Lula”

Atualizado em 12 de janeiro de 2024 às 7:11
Ricardo Cappelli. Foto: Reprodução

Camila Moreno, integrante da executiva nacional do PT, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após ele optar por não escolher o atual secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, como sucessor de Flávio Dino.

Próxima da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, Camila sugeriu que Lula pode não ter escolhido Cappelli devido à falta de confiança no secretário-executivo.

Camila elogiou o trabalho de Cappelli como número 2 de Dino na pasta, mas destacou que ele era, até recentemente, um “militante antipetista e anti-Lula inveterado”.

“Eu sei que vocês acham que entendem tudo de política, mas tentem ao menos compreender Lula. É verdade que Cappelli fez um excelente trabalho sob o comando de Dino e Lula, mas também é verdade que, há menos de cinco anos, era um militante antipetista e anti Lula inveterado. Lula é sábio”, escreveu a petista no X, antigo Twitter.

Camila também mencionou que Cappelli apagou postagens contra o partido e enfatizou que Lula não é “rancoroso”. Ela ponderou ainda que o cargo de ministro da Justiça “exige muita confiança” e “experiência”, acrescentando: “Ministro da Justiça é um cargo que exige muita confiança e experiência. Respeitem Lula”.

Cappelli saiu de férias no mesmo dia em que Lula confirmou Ricardo Lewandowski como novo ministro da Justiça. O secretário, filiado ao PSB, aspirava suceder Dino ou pelo menos permanecer como número 2. Lewandowski, no entanto, indicou que deve nomear alguém de sua confiança para o cargo.

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