Doadores democratas pressionam Biden a desistir da corrida presidencial

Atualizado em 18 de julho de 2024 às 23:27
Joe Biden. Foto: Divulgação

A pressão sobre o presidente Joe Biden para abandonar a corrida à Casa Branca tem aumentado significativamente. Principais doadores do Partido Democrata, de Wall Street a Hollywood, ameaçaram cortar o financiamento de campanha, considerando sua candidatura insustentável.

Líderes importantes do partido, incluindo Chuck Schumer, Hakeem Jeffries e a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, têm sentido a pressão crescente dos doadores. Um doador próximo a Schumer declarou: “Acho que vai acabar muito em breve”. Outro democrata sênior em Washington previu que Biden estaria “fora até segunda-feira (21)”.

Os doadores argumentam que Biden não terá mais suporte financeiro. “Biden entendeu que não haverá mais um dólar de arrecadação de fundos”, afirmou um arrecadador de Wall Street.

A situação se intensificou com imagens de Biden tendo dificuldades para embarcar no avião presidencial após testar positivo para Covid, enquanto Donald Trump ganhava apoio após sobreviver a uma tentativa de assassinato.

Pesquisas recentes, incluindo uma da CBS-YouGov, mostram Trump com uma vantagem de cinco pontos percentuais sobre Biden. “Você não pode liderar uma chapa quando a maioria dos doadores e eleitores da base acredita que você deve se afastar”, disse um democrata sênior.

Donald Trump e Joe Biden. Foto: Divulgação

Uma campanha para remover Biden da corrida, que parecia ter perdido força, agora ganha velocidade. “Acho que está acontecendo e é em grande parte irreversível”, afirmou Mohsin Meghji, chefe da M3 Partners. Doadores da indústria de tecnologia já redirecionaram seu apoio para candidatos democratas ao Congresso.

Vários doadores importantes receberam mensagens pedindo que façam novos apelos públicos para que Biden desista. George Krupp, um investidor imobiliário, afirmou: “Há uma enorme pressão privada sendo exercida por políticos-chave democratas, operadores e doadores”.

Apesar da pressão, o porta-voz da campanha de Biden, Quentin Fulks, declarou que o presidente permaneceria na corrida eleitoral. John Lawrence, ex-chefe de gabinete de Pelosi, alertou que as ameaças públicas dos doadores podem ser contraproducentes.

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