Dom e Bruno: Assassino narra últimos momentos de jornalista e indigenista

Atualizado em 19 de junho de 2022 às 23:32
Foto: Arquivo Pessoal

Na quarta-feira (19), o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, narrou, em relato à PF, como ocorreu a perseguição que acabou com a morte do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira.

Segundo Pelado, a perseguição à lancha durou cerca de 5 minutos. Jeferson teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros. O indigenista, no entanto, foi acertado e perdeu o controle da embarcação, que entrou mata adentro. Depois disso, os assassinos teriam ido até a lancha e executado os dois.

Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Com os dois corpos na canoa, avançaram por duas horas navegando no rio. Quando desceram, prosseguiram ainda por cerca de 15 minutos dentro da floresta até o ponto em que queimaram os corpos.

A tentativa de ocultação, porém, não teria dado certo. Jeferson e Amarildo retornaram no dia seguinte, esquartejaram os corpos e os enterraram em um buraco escavado. A distância entre o local em que os pertences foram escondidos e onde os corpos foram enterrados é de 3,1 km.

Os investigadores notaram que a região usada para ocultar os cadáveres foi adulterada para camuflar os corpos. Uma árvore teria sido derrubada, além dos arbustos remanejados. A perícia foi dificultada por se tratar de uma área alagada.

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