Neste domingo (27), o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que considera “golpista” quem quer tirá-lo da disputa à presidência da República. Embora nanico nas pesquisas, atrás de Ciro Gomes, Sergio Moro, Bolsonaro e Lula, o empresário relatou que enfrenta uma “tentativa torpe, vil, de corroer a democracia e fragilizar” o partido.
Doria foi o vitorioso nas prévias eleitorais internas realizadas no mês de novembro de 2021, ficando o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em segundo lugar.
No entanto, um grupo articula, desde o início deste ano, a substituição do nome do governador de São Paulo e rejeita que ele seja o candidato do PSDB ao Planalto, como revelou a jornalista Natuza Nery. De acordo com o Datafolha, em pesquisa divulgada na última quinta (24), ele tem apenas 2% das intenções de voto.
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Doria diz que as prévias do PSDB “têm validade”
“Diante de prévias realizadas com o amparo da Justiça Eleitoral, com investimentos também registrado na Justiça Eleitoral – foram R$ 10 milhões investidos para que o partido fizesse suas prévias – as prévias valem. Qualquer outro sentimento diferente disso é golpe. Uma tentativa torpe, vil, de corroer a democracia e fragilizar o PSDB”, disse em coletiva neste domingo.
Ele afirmou ainda que “O PSDB fez prévias homologadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. As prévias foram realizadas durante três meses em todo o Brasil”. “Houve a homologação do resultado num ato celebrado em Brasília com os três candidatos que disputaram: o senador Arthur Virgílio, o governador Eduardo Leite e eu, com a presença do presidente nacional do PSDB. Portanto, as prévias têm validade.”
João Doria tem até o dia 2 de abril para abandonar o cargo no Palácio dos Bandeirantes, que deverá ser assumido pelo seu vice, Rodrigo Garcia, também do PSDB.