
A oposição adiou para a próxima semana a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), conhecida como “CPMI do INSS”.
Líderes governistas, enquanto isso, estão preparando um dossiê ligando o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro às fraudes, que envolvem descontos irregulares no sistema de benefícios previdenciários. Com informações do G1.
De acordo com documentos obtidos pelos técnicos de líderes governistas, o governo passado permitiu que as associações deixassem de validar os descontos, com a checagem ficando para 2023. Isso teria permitido a continuidade de fraudes no sistema, afetando aposentados e pensionistas.
O dossiê em questão inclui um organograma que conecta assessores da Secretaria de Previdência Social e do INSS à criação de associações investigadas pela Polícia Federal. Essas associações, como a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (Ambec), estariam envolvidas no esquema.

A Ambec, que começou com apenas três filiados, passou para mais de 600 mil após um acordo com o INSS em 2021, aumentando seu faturamento de R$ 135 mil para R$ 30 milhões mensais – a entidade nega irregularidades, mas está sendo investigada pela PF.
O organograma também destaca o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “careca do INSS”. Ele teria intermediado as relações entre as associações e o INSS durante o governo Bolsonaro.
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