Dr. Jairinho, acusado de matar o menino Henry, se põe no papel de Jesus e diz sofrer uma ‘via crucis’

Atualizado em 31 de dezembro de 2021 às 12:41
Veja o Dr. Jairinho
Jairinho durante audiência do Caso Henry
Imagem: Brunno Dantas/TJ-RJ // “Conheci o Henry, e todos os médicos apontam para que nunca houve violência”
Imagem: Arte/UOL/Reprodução

Ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Jairinho, está preso há quase nove meses no presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro, e escreveu um texto de seis páginas escrito de próprio punho com sua versão para a acusação de matar o enteado Henry Borel, de 4 anos. Até então, ele estava em silêncio, aponta reportagem de Herculano Barreto Filho e Lola Ferreira no UOL.

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Dr. Jairinho fala em carta

Além da sua carta manuscrita original, ele fez uma versão digitalizada do texto, com o adicional de uma introdução.

No título ‘A carta grito de um inocente’, o ex-vereador resume seus dias no presídio Petrolino Werling de Oliveira e compara seus últimos meses a uma ‘via crucis’.

Ele relata que tem ouvido ‘angústias, necessidades e anseios’ de outros detentos nos dias em que sua irmã e filho mais velho o visitam na prisão.

Acredite se quiser, Jairinho se coloca no papel de Jesus Cristo.

“Toda sorte de ocorrências tenho acompanhado em minha estada, se assim posso denominar”.

Ele alega que nunca houve qualquer reclamação de familiares, profissionais e professoras sobre eventuais agressões sofridas por Henry.

O ex-vereador tenta ilustrar a boa convivência entre os dois falando a sua versão para rotina do menino: “Depois que Monique foi morar comigo, Henry continuou ficando no mínimo 4 dias dos 7 dias da semana na casa dos avós. Nos dias da semana que ele ficava na minha casa, o avô Fernando vinha para dormir com ele, e a avó D. Rosângela também”.

“Todas essas pessoas foram categóricas em dizer que NUNCA viram nada de anormal com Henry, no comportamento em relação a mim, ao contrário, disseram que eu o tratava muito bem e ele nunca reclamou de mim!”.

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