É bom lembrar que Luana Araújo é (ou era) bolsonarista e só deixou um governo genocida porque foi dispensada

Atualizado em 2 de junho de 2021 às 21:28
Luana Araújo na CPI (FOTO Jefferson Rudy/Agência Senado)

Luana Araújo foi mortal para o negacionismo da CPI da Covid.

Virou heroína nacional. Além da capacidade técnica que exibiu, também impressionou pela estampa (tomou água mais do que tinha sede para poder tirar a máscara e exibir seu olhar 43).

Gabeira dedicou-lhe poemas, gente boa da esquerda a transformou na Poderosa Ísis.

Luana aproveitou o palco e a audiência para defender a ciência de um bando de fascistas.

Mas — mas — Luana topou fazer parte de um governo genocida comandado por um escroque.

Só saiu porque foi dispensada pelo ministro Marcelo Queiroga.

Ela disse que sua missão era ajudar a salvar o Brasil.

Qualquer cidadão com mais de 12 anos sabe que não há possibilidade de isso ser levado a sério em se tratando de uma nação cujo chefe é Jair Bolsonaro.

Encarou a missão porque era, sim, alinhada com o bolsonarismo.

Abaixo, um post dela no Instagram defendendo a primeira-dama Michelle na posse. No Estadão, advogou a volta às aulas na pandemia.

Me engana que eu gosto.