
A divulgação de mais de 20 mil páginas de documentos relacionados ao bilionário e abusador sexual Jeffrey Epstein pela Câmara dos Deputados dos EUA revelou novas menções ao presidente Donald Trump.
Entre os arquivos, um e-mail chamou atenção por citar Trump “dando uma mamada em Bubba”, expressão usada pelo irmão do empresário, Mark Epstein, em uma mensagem enviada em março de 2018. O conteúdo viralizou rapidamente nas redes sociais e levantou dúvidas sobre o significado do termo “Bubba”.
Nas publicações do X, algumas pessoas sugeriram que “Bubba” seria o apelido usado para se referir ao ex-presidente Bill Clinton, conhecido por sua proximidade com Jeffrey Epstein.
No e-mail, Mark orienta Epstein a perguntar a Steve Bannon, ex-estrategista-chefe de Trump, se o presidente da Rússia, Vladimir Putin, teria “as fotos de Trump fazendo sexo oral em Bubba”. Ele ainda escreveu: “Você e seu amigo Donnie podem fazer um remake do filme Get Hard”.
Jeffrey Epstein asked his brother, Mark Epstein, whether Putin has photos of Trump blowing “Bubba,” which is Bill Clinton’s nickname. pic.twitter.com/Ts4Uvq3RaU
— Wally Rashid (@wallyrashid) November 13, 2025
Ao ser contatado pelo portal ‘Newsweek’, Mark Epstein negou essa interpretação e afirmou que o indivíduo citado não era Clinton. Ele não forneceu detalhes adicionais sobre a identidade de “Bubba” nem sobre o contexto da troca de mensagens.
Outros trechos dos documentos mencionam ele em diferentes contextos. Em e-mails trocados entre Epstein e Ghislaine Maxwell, ele teria chamado Trump de “aquele cachorro que não latiu”. Em uma mensagem enviada ao autor Michael Wolff, ele afirmou que presidente dos EUA “sabia das meninas, pois pediu a Ghislaine que parasse”.
Além disso, democratas do Comitê de Supervisão da Câmara divulgaram posteriormente e-mails adicionais que mostram correspondência entre Epstein, Steve Bannon e o ex-secretário do Tesouro Larry Summers.
Os documentos fazem parte do material liberado por legisladores na quarta-feira. Epstein, condenado por crimes sexuais, morreu por suicídio em 2019 em uma prisão de Nova York, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual.