
Lula está numa fase boa, mas situações desconfortáveis para o governo e para a esquerda também devem ser imaginadas. Imaginem esse cenário: Trump tira alguns bodes da sala na próxima conversa com Lula, contempla demandas importantes do Brasil e anuncia que a química com o brasileiro aumentou.
E logo depois invade a Venezuela. Não é improvável. O fascista atua em várias frentes, para poder diversificar inimigos e confundir pelas situações cruzadas que cria, com adversários que têm interesses entre si.
A situação constrangedora seria essa. Lula comemorando concessões feitas pelo fascistão, e o sujeito partindo para o ataque para derrubar Maduro e assim desafiar o próprio poder do Brasil na região.

É impossível ou improvável? Sabemos todos que tudo pode acontecer. Trump pode colocar o Brasil na situação de não saber o que fazer se obtiver alguma coisa nas negociações, mas for abalado opor uma agressão à Venezuela.
Com um detalhe que não é pouca coisa. A agressão contra Maduro é uma violência para a toda a região e em especial para o país líder. Não dá para duvidar dessa combinação de ações nos próximos dias.
Trump pode mandar o seguinte recado. Vamos ceder em alguns pontos importantes das tarifas, mas não se metam na briga com a Venezuela.
E aí, o que se faz? Claro que o Itamaraty já deve estar lidando com esse xadrez, que envolveria muito mais do que as previsíveis situações dramáticas na fronteira com a Venezuela.