Eclipse lunar: Tudo o que você precisa saber para acompanhar o fenômeno deste sábado

Atualizado em 28 de outubro de 2023 às 9:54
Durante um eclipse lunar, a Lua é coberta pela parte escura da Terra. Foto: Fernando Donasci/Agência O Globo

O mundo terá a oportunidade de testemunhar um fenômeno astronômico neste sábado (28): um eclipse lunar parcial. De acordo com o Observatório Nacional, este evento será o maior eclipse lunar até 2025 e diferentemente dos eclipses solares, é seguro para a observação direta.

O portal “Time and Date” indicou que o eclipse poderá ser visto em várias partes do mundo, incluindo Europa, Ásia, Austrália, América do Norte, grande parte da América do Sul, Pacífico, Atlântico, Oceano Índico, Ártico e Antártica.

No Brasil, embora o fenômeno seja mais sutil, a maioria das regiões poderá desfrutar da fase penumbral, em que a Lua é coberta pela sombra mais suave da Terra. Regiões como Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí terão uma visibilidade mais nítida do eclipse parcial.

A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, explicou que um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham, com a sombra da Terra projetada no satélite. Existem dois tipos de sombra, a penumbra e a umbra. A penumbra é uma sombra mais clara que ainda recebe a luz solar, enquanto a umbra é uma sombra escura que não recebe nenhuma luminosidade do Sol.

As etapas de um eclipse lunar. Foto: reprodução

Embora seja um eclipse parcial, o fenômeno poderá ser observado a olho nu em várias partes do mundo. A visibilidade dependerá da posição da Lua no momento em que ela for coberta pela sombra da Terra. Recomenda-se a observação em locais com boa visibilidade para o leste, especialmente em algumas áreas do Nordeste do Brasil, como cidades litorâneas.

Para aqueles que desejam testemunhar o eclipse lunar de maneira remota, o Observatório Nacional planeja transmitir o evento ao vivo no YouTube. A transmissão contará com a participação de astrônomos profissionais e amadores do projeto “O Céu em sua casa: observação remota”.

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