Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira (7), o consumo das famílias brasileiras cresceu 4,8% em 2024, registrando o maior avanço desde 2011.
O resultado foi impulsionado pela melhora do mercado de trabalho, pelos programas de transferência de renda aprimorados no governo Lula (PT) e pelas taxas de juros mais baixas ao longo do ano.
Vale ressaltar, no entanto, que no quarto trimestre houve uma queda de 1,0%, refletindo o impacto da inflação e do aumento dos juros no final do período.
A redução no consumo das famílias contribuiu para a desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto). Ainda assim, o indicador registrou crescimento de 3,4% em 2024, acima do resultado de 2023, quando a alta foi de 3,2%.
Outro destaque foi a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede os investimentos produtivos no país. Em 2024, os investimentos cresceram 7,3%, o melhor desempenho desde 2021. No quarto trimestre, houve alta de 0,4%, impulsionada por aportes em máquinas, equipamentos e construção.
Apesar disso, economistas alertam que a elevação da taxa Selic pode dificultar novos investimentos em 2025.
O consumo do governo também apresentou crescimento no acumulado do ano, fechando com alta de 1,9%, metade do avanço registrado em 2023. No último trimestre, o crescimento foi de 0,6%.
No setor externo, as exportações brasileiras avançaram 2,9% ao longo de 2024, enquanto as importações cresceram 14,7%. O saldo comercial positivo indica que a demanda externa seguiu aquecida, embora o aumento das importações tenha refletido a valorização do real e a expansão da atividade econômica.
Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line