Economista sem noção vira piada ao criticar crescimento do PIB: “dificuldade com inflação”

Atualizado em 1 de março de 2024 às 15:39
Alexandre Schwartsman, gênio da raça

Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, virou piada nas redes com uma entrevista marota no Estadão, jornal do qual é colunista.

Segundo o economista, cuja principal linha de pensamento é o antipetismo militante, o futuro da economia brasileira corre perigo caso continue a expandir-se.

“Se a gente continuar crescendo 3% ao ano (o PIB cresceu 2,9%), vamos ter alguma dificuldade com pressão inflacionária”, declarou.

“Quando tem uma economia que está crescendo sistematicamente além do seu potencial, você vai, em algum momento, entrar no conflito de como é que eu entrego a minha taxa de inflação na meta”.

Ou seja,  a solução é regredir 1% ao ano para não termos inflação.

Na semana passada, em seu comentário no principal telejornal da TV Cultura, ele foi mais catastrofista. “Não sei como eles conseguem piorar, mas conseguem”, falou, referindo-se ao governo Lula. “O PIB vai crescer um pouco menos”.

Em 2023, a economia do Brasil superou as expectativas iniciais, expandindo-se em 2,9% e alcançando um valor total de R$ 10,9 trilhões.

É um crescimento notável, o maior desde o começo do mandato de ex-presidentes como Jair Bolsonaro, Michel Temer e Dilma Rousseff. O IBGE destacou que o agronegócio foi o principal motor dessa expansão, registrando um avanço recorde.

Inicialmente, projeções do Boletim Focus, do Banco Central, indicavam um crescimento de apenas 0,78% para o ano, mas essa estimativa foi progressivamente ajustada para cima à medida que dados econômicos mais favoráveis foram divulgados.

Essa estabilidade veio após uma revisão do desempenho do terceiro trimestre, que indicou um crescimento nulo, sugerindo uma estagnação na economia na segunda metade do ano.

O PIB per capita, ajustado pela inflação, registrou um aumento de 2,2%, chegando a R$ 50 194.