
O deputado federal foragido Eduardo Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (13), que o anúncio das sanções dos Estados Unidos contra brasileiros ligados ao programa “Mais Médicos” representa um “recado inequívoco” direcionado a ministros, burocratas e seus familiares.
A declaração foi feita após comunicado do secretário de Estado americano, Marco Rubio, sobre a revogação de vistos de pessoas envolvidas no projeto.
Em nota, Eduardo Bolsonaro disse que a medida atinge tanto autoridades de alto escalão quanto funcionários de níveis inferiores, e que todos “responderão pelo que fizeram” ao apoiar regimes que ele classificou como autoritários.
🚨🇺🇸 EUA anunciam mais restrições e perda de vistos para autoridades brasileiras!
Obrigado Presidente @realDonaldTrump e @SecRubio . pic.twitter.com/7Lw0EXVLzG
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 13, 2025
Segundo ele, a decisão reforça o compromisso do governo de Donald Trump em conter a influência de governos como o de Cuba e o que ele alega ser a tentativa de Lula e do ministro Alexandre de Moraes de transformar o Brasil.
O parlamentar passou o dia em Washington, onde se reuniu com integrantes da administração Trump para discutir novas sanções contra autoridades brasileiras. Ele afirmou que seguirá com compromissos oficiais na capital americana nesta quinta-feira (14).
Dados do Ministério da Saúde indicam que o programa “Mais Médicos” conta atualmente com 26.414 médicos, a maioria brasileiros, e que não há mais contratação de médicos cubanos por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) desde 2018.