
É grave a confissão de Eduardo Bolsonaro, feita a um jornal de Israel, de que agiu a mando do governo Netanyahu para permitir que o soldado acusado de crimes contra a humanidade escapasse da justiça brasileira.
Que ele estivesse defendendo um criminoso, responsável por graves violações dos direitos humanos, não espanta. Afinal, é a tradição de sua família.
Mas ele é – infelizmente – um deputado federal. Uma autoridade pública. E, ao agir sob o comando de um governo estrangeiro, cometeu uma grave infração de suas responsabilidades.
Também não há surpresa nisso. O projeto da família sempre foi transformar o Brasil numa república das bananas. Ou, no caso, dos bananinhas.