Eduardo Bolsonaro já tem data para ir à Europa conspirar contra Moraes

Atualizado em 19 de agosto de 2025 às 11:41
Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro em frente à sede do Departamento de Estado dos Estados Unidos, em julho. Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deve embarcar para a Europa no dia 12 de setembro com o objetivo de articular sanções internacionais contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada pelo golpista Paulo Figueiredo, que o acompanhará na viagem, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

A data coincide com o último dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito do golpe, conduzido pelo STF.

Segundo Figueiredo, o roteiro inicial inclui agendas em países como Espanha, Bélgica e Itália. “Estamos dependendo da agenda do Eduardo, mas a previsão é de viajarmos dia 12”, afirmou o bolsonarista, que chamou a missão de denúncia internacional contra Moraes.

Governo Trump chama Moraes de "tóxico" e reage a decisão de Dino | Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Eduardo Bolsonaro confirmou que pretende denunciar o ministro a instituições europeias por supostas violações de direitos humanos. Antes, no entanto, quer garantir que seu nome não esteja na lista de procurados da Interpol.

“A gente vai conseguir fazer o mesmo movimento: denunciar as violações de direitos humanos do Alexandre de Moraes”, disse no início de agosto.

A ofensiva internacional ganhou força após o governo de Donald Trump anunciar, em 30 de julho, a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes — marco inédito para uma autoridade de um país democrático.

A legislação norte-americana prevê sanções como restrição de vistos, bloqueio de bens e proibição de prestação de serviços por empresas sediadas nos Estados Unidos a indivíduos acusados de violar gravemente os direitos humanos.