O deputado Eduardo Bolsonaro (PL), segundo informações da colunista Bela Megale, do Globo, foi um dos assuntos do jantar realizado na casa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de segunda-feira (29). O encontro marcou a posse do magistrado como vice-presidente da Corte e de Edson Fachin como presidente.
Conforme relatos de presentes, a atuação do deputado nos Estados Unidos estaria “implodindo a direita” ao insistir em buscar sanções contra autoridades brasileiras. A estratégia teria como objetivo pressionar o Judiciário e o Legislativo por uma anistia que beneficie Jair Bolsonaro (PL).
Alguns convidados, em tom de chacota, teriam chegado a dizer que Eduardo se tornou “o principal cabo eleitoral de Lula” na eleição de 2026 – a avaliação é de que suas ações não surtiram efeito contra o Supremo e acabaram favorecendo o presidente petista.
Convidados ainda comentaram que as pressões feitas pelo filho do ex-presidente não geraram impacto sobre a atuação do STF. Ministros presentes teriam considerado as iniciativas sem resultado prático e até prejudiciais ao bolsonarismo.
O encontro contou com a presença de ex-ministros do governo Bolsonaro, integrantes do governo Lula, autoridades do Legislativo e magistrados da Suprema Corte. A diversidade de figuras políticas reforçou o peso do encontro.
Entre os ministros do STF estavam Kássio Nunes Marques, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Flávio Dino e Cristiano Zanin, que compartilharam mesa com lideranças políticas enquanto as atitudes de Eduardo Bolsonaro eram ironizadas.