Eduardo Leite diz que topa ser vice de Simone Tebet

Atualizado em 24 de maio de 2022 às 13:28
Simone Tebet e Eduardo Leite

Após a desistência do ex-governador de SP João Doria (PSDB) de disputar a Presidência da República, o caminho ficou livre para a senadora Simone Tebet (MDB), nova pré-candidata escolhida pelos tucanos. E o principal adversário de Doria dentro do partido, o ex-governador gaúcho Eduardo Leite, disse ontem à noite a aliados que aceitaria ser o vice de Tebet (MDB) na corrida pelo Palácio do Planalto.

No entanto, uma ala do PSDB liderada pelo deputado federal Aécio Neves (MG) trabalha contra o acordo com o MDB. De acordo com essa parte do tucanato, o cabeça de chapa deveria ser tucano, e não emedebista.

As cúpulas do MDB, Cidadania e PSDB se reuniram na semana passada e resolveram apoiar o nome da senadora na disputa pela Presidência da Repúblicana. Ontem, o presidente tucano, Bruno Araújo, disse que a aliança entre as três siglas é “absolutamente fundamental”.

Em busca de um candidato único como opção de terceira via, Bruno disse ainda que vai retomar as negociações com o partido União Brasil.

“Nós temos o entendimento com o diálogo com o Cidadania [e com o MDB], vamos dar um passo a frente. A construção agora não é só definir o nome. E o nome de Simone é o nome posto nessa construção. Agora precisamos construir um projeto de compromisso de programa com o Brasil.”

O presidente do PSDB afirmou que, atualmente, a união entre as três siglas (PSDB, MDB e Cidadania) é absolutamente fundamental. Disse, ainda, que gostaria que o partido tivesse um candidato próprio, mas que há algo maior: ”Uma vontade coletiva. O Brasil não precisa de mais uma divisão interna”, declarou.