O ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse nesta terça-feira (26) que não pode considerar sua relação com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) como apadrinhamento político. O parlamentar havia apoiado o político para que ele encabeçasse a chapa do partido na disputa presidencial.
“Não tenho padrinhos. Tenho uma história própria no PSDB, com muito trabalho e resultados a apresentar, mas isso também não significa que posso caminhar sozinho e que não preciso de apoios internos. Diferentemente de outros partidos, o PSDB tem a prática de discutir todas as pautas e isso se dá democraticamente, com apoios”, afirmou.
Eduardo Leite disse que pretende concorrer às eleições para o governo do RS
Eduardo Leite (PSDB) avisou para interlocutores que quer concorrer ao cargo de governador do Rio Grande do Sul. A fala ocorreu após desistir da corrida presidencial. A informação é do jornalista Gerson Camarotti, do portal G1.
Na semana passada, o ex-governador gaúcho divulgou uma carta deixando claro que apoiava João Doria como pré-candidato à presidência pelo PSDB. Depois disso, ele procurou pessoas próximas e informou que tem o interesse de disputar novamente o cargo que ocupava até o fim do mês passado.
Leite disputou as prévias tucanas e perdeu em novembro, quando Doria acabou sendo escolhido. No entanto, ele trabalhou internamente para retirar a pré-candidatura do ex-governador de São Paulo, viabilizando o nome dele para ser o substituto. Teve como grande parceiro Aécio Neves.
Ele também recebeu o convite para se filiar ao PSD para concorrer ao cargo de presidente. Eduardo quase aceitou, mas acabou recusando em cima da hora e decidiu seguir no PSDB.