O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), reeleito no primeiro turno, chamou o empresário Pablo Marçal (PRTB) de “marginal, delinquente e irresponsável” ao comentar a disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Paes condenou a atitude do ex-coach, afirmando que é “inaceitável e inadmissível” a divulgação de um laudo falso para acusar um adversário de uso de drogas. Na ocasião, Marçal havia publicado um prontuário médico falsificado para atacar Guilherme Boulos (PSOL) um dia antes da eleição.
“Essa gente não pode estar na vida pública, atitudes como essa têm que ser punidas de maneira rigorosa. Chamar de candidato disruptivo é uma gentileza. Ele tentou entrar na vida pública imaginando que isso é um picadeiro de circo, mas não é”, disse Paes em entrevista à GloboNews.
Paes também comentou que acompanhou a campanha eleitoral em São Paulo e viu situações que jamais pensou que seriam permitidas na política. Ele desejou um debate civilizado entre Boulos e Nunes, destacando que os dois candidatos devem conduzir a discussão de forma respeitosa no segundo turno.
“A gente quer ver debate, e não brincadeira, palhaço. Aliás, [Marçal] tentou se meter aqui no Rio, então deixo um recado: cuida aí de São Paulo. Você não vai para o 2º turno, deu nisso. Se tivesse apresentado propostas, poderia ter ido para o segundo turno”, completou Paes.
Marçal obteve 1.179.274 votos (28,14%) e terminou atrás do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do deputado Guilherme Boulos (PSOL). Ambos disputarão o segundo turno, marcado para o dia 27 de outubro, na capital paulista.