Efeito Lula: Amazônia tem primeiro semestre com menor desmatamento em 10 anos

Atualizado em 24 de julho de 2024 às 6:47
Floresta amazônica. Foto: reprodução

Dados divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nesta terça-feira (23) mostram que o desmatamento em áreas protegidas da Amazônia, as chamadas unidades de conservação (UCs), no primeiro semestre foi o menor registrado nos últimos 10 anos.

De acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, foram desmatados 93 km² nessas áreas, uma redução de 18% em comparação ao mesmo período de 2023.

Os dados mostram ainda que o desmatamento em unidades de conservação da Amazônia registrou uma queda acentuada no primeiro semestre de 2023, início do governo Lula (PT). Comparado ao mesmo período de 2022, quando o desmatamento atingiu um recorde de 660 km², o número caiu para 114 km².

Gráfico Iamazon. Foto: reprodução

Em 2024, o primeiro semestre apresentou uma queda recorde no desmatamento em terras indígenas da Amazônia, com apenas 5 km² derrubados, o menor número desde 2016.

Apesar dos resultados positivos na primeira metade do ano, junho registrou um aumento no desmatamento, com um crescimento de 10% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, passando de 361 km² para 398 km².

“Ainda assim, a taxa é baixa quando consideramos a série histórica para o mês de junho. Devemos observar os próximos meses, os órgãos devem seguir com ações de combate para garantir o não aumento do desmatamento”, explica Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

Vale destacar que, apesar do aumento em junho, o total de desmatamento no primeiro semestre de 2024 é o menor desde 2017, com 1.220 km². Em comparação ao ano passado, isso representa uma redução de aproximadamente 36%.

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