‘Eles têm inveja de mim’: por que Sérgio Camargo cancela mais negros em suas redes

Atualizado em 31 de agosto de 2021 às 10:39
Oswaldo, pai, e Sergio Camargo
Oswaldo de Camargo e seu filho Sérgio, presidente da Fundação Palmares

Sérgio Camargo é um louco varrido.

Denunciado por assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários, está na fila para ser chutado por Bolsonaro.

Nem assim o cidadão se emenda.

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Passa o dia nas redes falando besteira, provocando autoridades e os próprios funcionários que o acusam.

“Meu reinado de tortura e terror é por aí. Kkkkk”, escreveu em resposta a um seguidor espantado com as histórias protagonizadas pelo presidente na Fundação Palmares.

Em outra provocação, explica por que bloqueia mais negros em suas redes. “Eles têm inveja de mim”.

É desprezado até pelo irmão.

Não surpreende para alguém que renega a própria ancestralidade.

Homens de cabelos altos e de periferia são malandros

O Ministério Público do Trabalho (MPT) investiga o presidente da Fundação Palmares por praticar após ouvir 16 pessoas.

Segundo do procurador do MPT, Paulo Neto, todos representam crimes de assédio moral, perseguição ideológica e perseguição.

Os alvos de Camargo são, especialmente, o que ele chama de “esquerdistas”. Em uma das denúncias, servidores do órgão dizem que Camargo associa pessoas de “cabelos altos” a malandros.

“Ele (Sérgio Camargo) diz: ‘Esses homens que têm esses cabelos altos e de periferia são todos malandros’”, afirmou um ex-funcionário da Fundação Palmares ao programa Fantástico da TV Globo.

O Ministério Público do Trabalho pediu o afastamento de Camargo, além do pagamento de uma indenização de R$ 200 mil por danos morais.