Elon Musk explica “furo” no bloqueio do X e revela conversas para voltar ao Brasil

Atualizado em 18 de setembro de 2024 às 23:12
Elon Musk sério, de roupa social, sentado
Elon Musk, dono do X – Divulgação

Na noite desta quarta-feira (18), a página oficial do X para questões governamentais fez uma publicação afirmando que está trabalhando junto às autoridades brasileiras para retornar em breve ao Brasil. A rede social está suspensa no país desde o último dia 30 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O objetivo do comunicado é dar uma explicação para o microblog ter voltado a ficar disponível para os usuários brasileiros nas primeiras horas de hoje, o que chamou a atenção de autoridades e internautas. Segundo especialistas, a empresa teria feito uma mudança técnica para furar o bloqueio imposto pelos provedores de telefonia e internet.

“Quando o X foi desligado no Brasil, nossa infraestrutura para fornecer serviço para a América Latina não estava mais acessível para nossa equipe. Para continuar fornecendo serviço ideal para nossos usuários, mudamos de operadora de rede. Essa mudança resultou em uma restauração inadvertida e temporária do serviço para usuários brasileiros”, informa o início do texto.

Print de post em inglês com tradução
Post feito na noite desta quarta-feira (18) – Reprodução/X

A nota completa: “Embora esperemos que a plataforma fique inacessível novamente em breve, continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasileiro para que ela retorne o mais breve possível para o povo brasileiro”.

Alexandre de Moraes determinou a suspensão do X no Brasil após o fim de um prazo de 24 horas dado pelo STF para que o bilionário Elon Musk, dono da rede social, indicasse um representante legal no Brasil. O magnata chegou a debochar da intimação feita pelo magistrado.

Na época, o ministro também exigia o pagamento de multas de até R$ 18 milhões por descumprimento de ordens judiciais anteriores. Isso porque a empresa ignorou as determinações para remover conteúdos golpistas ou considerados como ataques às instituições.