
O empresário bilionário Elon Musk afirmou, na última terça-feira (30), que cancelou sua conta na Netflix. Ele se manifestou por meio de sua rede social, X. A declaração de Musk sobre a plataforma surgiu em reação a um post do ex-cientista nuclear do Departamento de Energia dos EUA e ex-fotógrafo, Matt Van Swol, que disse ter cancelado a inscrição na Netflix porque o serviço de streaming incentiva conteúdo pró-trans para seus filhos e que supostamente emprega alguém que celebrou o assassinato de Charlie Kirk.
“Acabei de cancelar minha assinatura da Netflix. Se você empregar alguém que comemorou o assassinato de Charlie Kirk e fizer conteúdo que incentiva conteúdo pró-trans para meus filhos (…) você NUNCA receberá um centavo do meu dinheiro. É tão simples quanto isso”, escreveu Matt. Em resposta, Elon se limitou a escrever: “O mesmo [aqui]”.
Em outro post, o empresário já havia expressado desaprovação em relação a uma série chamada Dead End Paranormal Park (Guardiões da Mansão do Terror), que promove o tema de transgêneros para crianças. Um dos autores da série é Hamish Steele, que no Bluesky teria chamado Kirk de nazista.
— Elon Musk (@elonmusk) September 30, 2025
Essa não foi a primeira vez que o empresário expressou críticas ao conteúdo da plataforma, caracterizando um padrão de boicote recorrente.
A manifestação de Musk reverberou entre seguidores e personalidades conservadoras, incluindo na esfera política brasileira. A horda de fundamentalistas e internautas de extrema-direita no Brasil seguiram as orientações de Musk, entre eles o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
“No Brasil, nós também cancelamos a Netflix”, escreveu o parlamentar bolsonarista no X, virando piada entre usuários. “Será que agora sobra tempo livre para trabalhar de verdade?”, ironizou um estudante em resposta a Nikolas.
Será que agora sobra tempo livre para trabalhar de verdade?
— Guilherme F. Lima (LEIA O FIXADO) (@GuilhermeFeLima) October 1, 2025