Em documentário, Oliver Stone defende Lula e ataca política americana

Atualizado em 19 de maio de 2024 às 10:25
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o cineasta Oliver Stone.

O cineasta Oliver Stone estreou, em Cannes, seu documentário “Lula” no domingo (19), focado na trajetória do atual presidente do Brasil desde sua prisão em 2018 até sua vitória nas eleições de 2022.

Conhecido por obras políticas como “Salvador” (1986) e “JFK: A Pergunta que Não quer Calar” (1991), Stone, durante entrevista à Variety, contou sobre sua motivação para produzir o filme.

“Ele teve dois ótimos mandatos como presidente. Foi muito bonito, não se poderia pedir mandatos melhores”, afirmou Stone, elogiando Lula.

“Gosto como ele deixou claro que não teria fascistas em seu governo, que teria um governo limpo”, completou.

O documentário e situação americana

O documentário aborda o embate entre Lula e o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil), com Stone apontando “sérias evidências de erros da parte de Moro” – o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as ações penais contra Lula em 2021, afirmando que não estavam relacionadas à Lava Jato.

Além disso, Stone criticou a política dos EUA na América Latina, chamando o histórico de “horrível”. O cineasta também comentou sobre a possibilidade de uma nova disputa entre Donal Trump e Joe Biden no território estadunidense.

Donald Trump e Joe Biden.

“As acusações dos dois lados são muito duras, há acusações de que Biden é corrupto e de que Trump também seria”, afirmou o cineasta. Ele associa a corrupção à política norte-americana, questionando: “Quem somos nós para falar essas coisas se somos profundamente corruptos?”

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