De todo o trotoló derramado por Ciro na GloboNews um chamou a atenção.
Disse ao jornalista Roberto D’Avila que não fugiu para Paris em 2018.
Não ficou nisso: disse também que votou em Fernando Haddad contra Bolsonaro, com uma ressalva: não fez campanha.
De resto, o pretendente a terceira via revelou seus interlocutores ao ser perguntado com quem conversava. Ciro disse que conversa com presidentes dos maiores bancos e dos grandes conglomerados.
E com o povo, qual tipo de diálogo tem? D’Avila não perguntou e o candidato, por motivos óbvios, não respondeu.
Repetiu que “Lula é o maior corruptor da história moderna brasileira”. Bolsonaro, na sua definição, é criminoso.
João Santana definitivamente não está fazendo bem a Ciro.
Primeiro convenceu o pobre a gravar um vídeo brandindo a Constituição numa mão e a bíblia na outra.
Não satisfeito, o marqueteiro agora ensina Ciro a mentir.
Ciro nunca fez questão de negar que foi a Paris após o primeiro turno de 2018.
Chegou a dizer mais: que se não chegar ao segundo turno, em 2022, e em função da pandemia não puder recorrer à Cidade Luz, vai para “Tonga da Mironga” se for necessário, mas no Brasil não fica.
Ciro já era biruta de aeroporto. Sob o comando de João Santana, subiu mais um degrau na birutice.