Em jantar com Moraes, Bolsonaro levou assessor que declarou guerra ao STF

Atualizado em 24 de junho de 2022 às 13:43
Bolsonaro e assessor
Presidente Jair Bolsonaro e seu assessor Max Guilherme
Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) levou para o jantar na casa do presidente da Câmara, Arthur Lira, o seu assessor especial Max Guilherme, ex-sargento do Bope que está lotado na Assessoria Especial da Presidência da República. Conhecido como “Max Caveira”, uma referência à unidade da Polícia Militar na qual atual no Rio, o assessor é um dos principais agressores do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o Blog do Noblat, no Metrópoles.

Guilherme é um entusiasmado usuário das redes sociais. Está sempre enaltecendo Bolsonaro, chamando-o de “herói”, “mito” e “iluminado”.

O assessor costuma usar as redes sociais para fazer publicações com ataques aos ministros do STF. No ano passado, por exemplo, não gostou de uma decisão da Corte e chamou os ministros de “onze homens vestidos de preto” e, na sequência inseriu um “#vouPraGuerraComBolsonaro”.

Mais recentemente, neste ano, ele comentou a notícia de que o Senado iria ouvir ministros do tribunal sobre “ativismo judicial”. E questionou: “O que acham disso?”

No jantar, em homenagem aos 20 anos de Gilmar Mendes no STF, Bolsonaro chegou a conversar com o ministro do STF, Alexandre de Moraes, a porta fechadas. Ricardo Lewandowski, também alvo dos bolsonaristas, esteve presente no evento.

Max Guilherme ficou junto de outros assessores do presidente, mas não se aproximou nem de Moraes ou de Lewandowski.

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