Em meio ao caso Fabrício Queiroz, Frota e outros aloprados do PSL trocam caneladas e acertam Bolsonaro

Atualizado em 15 de dezembro de 2018 às 11:14
Não tem o menor risco de dar certo

O bolsonarismo é, entre outras coisas, o reino das caneladas.

O pedido de Jair Bolsonaro para os integrantes do PSL parassem de brigar foi ignorado em apenas dois dias, conta o Painel da Folha.

Segundo Eduardo, papai é “contra a criação de grupos de WhatsApp, porque em um grupo existem diversas pessoas, então quando esses prints [cópias de conversas] vazam, ninguém sabe quem vazou. O ideal são conversas pessoais ou conversas de WhatsApp um com o outro, e aí, em caso de vazamento, sabe-se quem vazou”.

O deputado eleito e ator pornô (segundo Merval Pereira) Alexandre Frota acusou o futuro ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, de abrigar um lobista da indústria de medicamentos na equipe de transição para o novo governo.

O nome do cidadão é Saulo Meira Serra, aka Saulo Serrinha.

“Que interessante estão trazendo Petistas p dentro do Gov. Bolsonaro”, escreveu (lato sensu) Frota.

Antônio chamou Frota de desleal num grupo da bancada e gravou um depoimento no YouTube (abaixo).

“Quem é leal primeiro aos amigos podem (sic) acabar se envolvendo, ainda que sem conhecimento, em situações embaraçosas com um simples aperto de mão”, devolveu Frota em seu português castiço.

“Não quero polemizar mas como provo o que falo, recebi esta defesa sobre o Saulo Serrinha, quem defendeu esta muito mal informado ao dizer que Serrinha não se relacionava com remédios e saúde. Fiz questão de buscar no perfil e printar vejam onde trabalhava como assessor especia”.

Frota é um fio desencapado no partido.

No Twitter, defendeu que “quem precisa aparecer ou ser encontrado primeiro é o Queiroz”.

Para ele, “é de uma vagabundagem muito grande contratar um funcionário, pagá-lo, e receber de volta 50% do salário do cara”.

Quando Frota perceber que caiu numa roubada, Bolsonaro vai ter que subir no pé de goiaba para encontrar Jesus.