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Em nonsense idiota, Carluxo bate boca com Adrilles sobre fuga de Bolsonaro

Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Adrilles Jorge. Foto: reprodução

Incomodado com qualquer um que fale sobre seu pai ser preso, o filho 02 de Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio de Janeiro Carlos (Republicano), “bateu boca” com Adrilles Jorge na redes neste domingo, 20.

O ex-BBB escreveu em sua coluna, na revista Oeste, que o ex-presidente deveria “sair do país”, pois “Bolsonaro preso seria uma aposta perigosa”.

Carluxo não curtiu, E ofendeu o bolsonarista-raiz. “Jênio”, disse, assim com ‘j’ no lugar do ‘g’.

Ardrilles se justificou. Disse que se Bolsonaro “der um pio contra o judiciário no Brasil, ele vai preso”. Mas, “se ele sai do país e denuncia o que ocorre aqui, nada lhe acontecerá”.

E, provocando o 02, perguntou: “Melhor sugestão?”.

Carluxo rotulou o hooligan tupiniquim de “bobinho”, antes de admitir gostar de Adrilles, mas ver nele alguém que está “jogando para a plateia que não viu seu vídeo extremamente agressivo”, sem citar qual seria o vídeo.

Por fim, como se podia esperar, a narrativa segue num nonsense idiota.

“Por que não se vê esse afinco em cobrar dos outros que estão se colocando no jogo como lideranças? Com todo respeito, não subestime a inteligência das pessoas”, escreveu Carluxo, seja lá o que isso quer dizer.

Adrilles pôs panos quentes, chamando o colega de meu caro e insistindo na tese da fuga.

“Lá fora, ele teria ampla liberdade de expressão”, comentou como se já tivesse esquecido que Bolsonaro é um clássico pária internacional. “Meu conselho segue este: que ele possa exercer sua liderança política fora do país, com liberdade, lá fora”.

No sábado, o vereador carioca  fez um apelo para que os aliados deixem de alimentar a expectativa da prisão.

“Parem com esse negócio de prisão. Parecem aqueles caras que amam viver a síndrome de Estocolmo”, disse.

Síndrome de Estocolmo é o nome dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade pelo seu agressor.

De um ponto de vista psicanalítico, aqueles que tiveram na infância algum traço de caráter sádico ou masoquista, podem em certas circunstâncias de abuso desenvolver sentimentos de afeto e apego dirigidos a agressores, sequestradores, milicianos, etc.

Vale lembrar que, caso o ex-presidente tente deixar o país ou interfira nas investigações contra ele nos supostos desvios de presentes que recebeu durante seu governo, ele abriria brecha para que a Justiça determinasse uma prisão preventiva.

Ou seja, ele precisa permanecer no Brasil para responder pelas acusações.

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Augusto de Sousa

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