
É uma ideia fixa. Jair Bolsonaro falou das meninas venezuelanas, insinuando que são prostitutas, numa outra ocasião: na abertura 36ª edição da Apas Show, uma feira de alimentos, bebidas e supermercados, em maio, no Expo Center Norte, em SP.
Ele relata a mesma groselha de que estava andando de motocicleta num sábado à tarde e entrou numa “república de vezuelanos”. Ali encontrou meninas “arrumadinhas” e se “surpreendeu”.
“Tinha umas vinte meninas de 14, 15 anos se arrumando no sábado à tarde. Pra quê?”, ele questiona, aos berros.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) participaram do encontro, que foi parar no Facebook de Bolsonaro.
Já é o terceiro registro em vídeo do sujeito inventando a mesma balela. Na manhã desta terça, ele encenou um pedido de desculpas vagabundo com Michelle e a advogada de Guaidó se passando por “embaixadora da Venezuela”.
“Estamos indignados com as últimas ações de alguns militantes de esquerda, que, sem nenhum pudor, estão pressionando mulheres venezuelanas a fim de obterem vantagem política neste momento”, afirmou.
“As palavras que eu disse, refletiram uma preocupação, da minha parte, no sentido de evitar qualquer tipo de exploração de mulheres que estavam vulneráveis”, prosseguiu, agora chamando-as de “trabalhadoras.